Perdi-me
Perdi-me,
Não sei...
Por aí, qualquer lugar,
Qualquer rumo.
É tão bom não saber,
Não precisar responder
Às perguntas que vêm.
Perdi-me simplesmente;
Abstraí-me ,
Não sei se eternamente...
Só sei agora
Desta hora de lembrar
Da aversão das coisas.
Perdi-me, e perdido
Marginal,
Busco uma explicação.
Sem resposta,
Aceito o que não devia,
quase sensatamenete...
Ainda não sei
E não desejaria saber
a lição dos dias .
Perdi-me , assim, indefinidamente,
Sem mais nem menos,
Sem saber ,sem medo.
Aureliano
Olá Aureliano,
ResponderExcluirE eu me perdi na leitura deste belo poema.
E onde eu me encontrava que estava perdida deste
lindo espaço?
Bem vindo ao meu recanto! Também já estou seguindo aqui.
Excelente final de semana!
Abraço.
Magnífico! Que simplicidade e ao mesmo tempo genialidade nessa construção poética que cativou meus olhos e me fez ler e reler.
ResponderExcluirabraços//
Rosa Mattos
Este perder-se é grande prenuncio de um bonito re(encontrar)...belo poema amigo,
ResponderExcluirBoa semana, beijos,
Valéria
Muito bonito!
ResponderExcluirSabe, sobre a segunda estrofe parece com uma frase que sempre digo:
Você sabe qual é o melhor "estado", para se viver?
O "estado" da ignorância. Eu era mais livre, mais desarmada, mais ignorante, mas, mais feliz quando residia nele.
Um abraço bem grande!
Perco-me, e acabando me achando.
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