Horas prisioneiras,
angústia e solidão.
E essa interminável situação
de murros em ponta de faca,
de esperar D. Sebastião,
de pisar em ovos,
silêncio e escuridão.
Oh! quem me dera
uma cama aconchegante
num quarto escuro,
cheio de silêncio
e um adormecer sem pausas.
Depois ...
longinquamente de um sonho
acordar num mundo novo
sem esfinges no portal.
Aureliano
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